[2010. 1º semestre] projeto de escola pública

originalmente postado em http://notasurbanas.blogsome.com/2010/07/09/p129/

projeto de escola pública, ensino médio e fundamental, 2010

Trabalho realizado em equipe para uma disciplina de conforto ambiental. O programa pedia uma escola de ensino médio e do segundo ciclo do ensino fundamental entre a Praça Fernando Prestes e o Parque da Luz. Trata-se de um projeto em nível de estudo preliminar, ainda muito mal resolvido (circulação complicada e exagerada, muito espaço e poucos lugares, etc) e com vários problemas pontuais, mas o resultado do conjunto me agrada. O programa básico da FDE não foi questionado, no entanto.

A escola proposta se estrutura a partir do diálogo com as pré-existências e com o contexto local, sem, no entanto, simular as tipologias existentes. Deste modo, as alas norte e sul do projeto constituem-se de uma continuidade horizontal com os edifícios vizinhos. Estas duas alas são unidas por blocos em cotas distintas (na direção norte-sul) que dão apoio às atividades didáticas. Trata-se de uma escola mais preocupada com o atendimento ao público geral do que propriamente com a demanda restrita dos horários de aula. Embora esteja projetada para funcionar adequadamente como estrutura pedagógica em sentido estrito, entende-se que ela deva ser um instrumento da “cidade educadora”. Portanto, quando fica aberta à comunidade local e extralocal durante os fins-de-semana — quando todos os seus portões estão escancarados à cidade — ela funciona efetivamente como uma praça de ligação entre o Parque da Luz e a Praça Coronel Fernando Prestes. Quando funciona como praça, os usos mais públicos da escola (como o ponto de leitura e o telecentro) estão disponíveis à população justamente no rés-do-chão, sem a necessidade de transposições verticais. Durante o período de aulas, porém, quando o acesso é controlado, esta ligação entre o parque e a praça ainda é mantida pela “viela” que foi pensada junto à edificação vizinha.
A transição entre o acesso público e o acesso controlado se dá em altura. O rés-do-chão permite o controle de acesso mas permite também, quando todos os portões ficam abertos, que a escola funcione como uma praça pública coberta ou como uma galeria de serviços. No pavimento intermediário localiza-se o bloco administrativo (de acesso controlado), um estúdio, que pode ter uso público, e a quadra-coberta (idem). O pavimento mais distante do chão da cidade destina-se predominantemente às atividades didáticas tradicionais.

corte

autoria:
eunice de abreu
fernanda almeida
fernanda sugimoto
gabriel fernandes
rafael siqueira

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