Convido a todos os interessados a assistirem à apresentação de meu Trabalho Final de Graduação, intitulado Somos todos arquitetos, a ocorrer no dia 1º de março de 2012, às 16h00, na sala 807 da FAUUSP.
resumo
Entre o fim dos anos 1960 e o início dos anos 1980 uma certa atitude perante a prática da arquitetura passou a ser recorrente entre um conjunto relevante de arquitetos, seja na esfera da prática profissional, seja na esfera da produção acadêmica. Trata-se da participação — no caso, o da participação dos sujeitos envolvidos com a arquitetura a ser produzida pelos profissionais na sua elaboração e discussão. O tema da “participação do usuário” ganhou certo protagonismo neste período por um conjunto variado de fatores: desde uma insatisfação com a forma tradicional — considerada eventualmente autoritária em excesso — de se produzirem projetos de arquitetura como vinha sendo praticada pela arquitetura moderna até relações entre jovens arquitetos e movimentos de ordem contracultural e anarquista que questionavam os processos normativos que condicionavam a configuração do espaço construído, passando por tentativas de dotar a arquitetura de processos e métodos mais rigorosos, racionais e científicos, baseados na consulta aos atores envolvidos e em contato com pesquisas de outras disciplinas como a psicologia social, a teoria dos sistemas e a antropologia. Independentemente das razões, havia no ar uma cultura participativa que nos períodos posteriores, de algum modo, se perdeu ou passou a ser ignorada. Este trabalho busca averiguar este quadro discursivo, avaliando a produção teórica e prática do período a partir de um olhar freireano a fim de contribuir à discussão sobre a construção do que temos chamado de uma “pedagogia crítica da arquitetura”, ou seja, de uma produção dialógica do conhecimento arquitetônico. Traçamos assim nesta monografia um breve panorama das experiências e dos discursos ligados ao tema da participação no período a fim de pensar eventuais armadilhas discursivas de ordem ideológica ou conceitual e assim avançarmos no debate. Por meio da identificação de algumas tendências, ênfases e ideias-força neste conjunto de elementos destacados em nosso recorte, produzimos uma reflexão que entendemos ser relevante como contribuição ao melhor entendimento desta problemática.
Palavras-chave: participação; dialogicidade; história da arquitetura.
Apesar do título do blog, espero que você continue com ele mesmo depois da apresentação da banca.
parabéns pelo trabalho, Gabriel, estou esperando a versão digital!
CurtirCurtir
obrigado! logo mais ela estará disponível!
CurtirCurtir
Muitos parabéns pelo seu trabalho!
Apesar da minha área ser muito distinta (investigadora em ciência política) tenho visitado esporadicamente o seu blog que me tem ajudado a alargar horizontes.
Tería muito gosto em ler o seu trabalho por completo.
CurtirCurtir
obrigado!
CurtirCurtir
Já agora aproveito para perguntar se está disponivel alguma versão online ou pdf que possa consultar?
CurtirCurtir
Oi,
gostaria muito de conhecer seu tfg!!
faço graduação em geografia e trabalho na área (técnica) de arquitetura.
estou justamente costurando a ponte entre essas áreas.
um abraço.
CurtirCurtir
Oi Gabriel! tudo bem?
Estou tentando achar sua tese neste grande mundo virtual do google e não acho, mas cheguei aqui.
Você poderia compartilhar comigo?
Um abraço!
CurtirCurtir
olá, flávia
agradeço o interesse
meu TFG e minha dissertação podem ser baixadas aqui: https://usp-br.academia.edu/GabrielFernandes
CurtirCurtir