Longe de qualquer ilusão com os limites da democracia liberal e da política institucional, é fundamental que no próximo dia 15 de novembro ocupemos as urnas numa grande frente de combate ao bolsonarismo e a todas as forças reacionárias que vêm colaborando com o processo de destruição do país iniciado em 2016 — tucanos, “centrão”, liberais, Novos e similares.
Não há saída para o país que não envolva necessariamente a reafirmação de direitos da classe trabalhadora e a construção do bem estar social. Não há saída que não envolva o enfrentamento das desigualdades e de todos os privilégios: de classe, raça, gênero, entre outros. O bolsonarismo é a evidência mais concreta de que o liberalismo de gente como Paulo Guedes é sempre o primeiro passo para o fascismo: combater o fascismo de Bolsonaro significa combater os interesses e privilégios representados pelas reformas liberais — como a da previdência, a trabalhista, a administrativa.
Nos municípios podemos começar a construir uma rede de defesa contra os absurdos do bolsonarismo: por esse motivo meu voto no dia 15 de novembro será em Guilherme Boulos e em Luiza Erundina, candidatos a prefeito e a vice-prefeita de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol).
Por uma cidade mais justa, mais alegre, mais viva e mais solidária, votamos 50: Boulos e Erundina para a Prefeitura de São Paulo.
Com este desenho concluo a série #quarentenoutubro, uma alternativa ao Inktober. Continuamos em outubro de 2021.