bruno latour: memória, história e tempo

Alguns comentários sobre a invenção da memória e da história em Jamais fomos modernos: De onde nos vem a ideia de um tempo que passa? Da própria Constituição moderna. A antropologia está aí para nos lembrar que a passagem do tempo pode ser interpretada de diversas formas, como ciclo ou como decadência, como queda ou como… Continue lendo bruno latour: memória, história e tempo

bruno latour: dinâmica sociedade/natureza

Um dos trechos mais interessantes do clássico Jamais fomos modernos, de Bruno Latour: A potência da crítica Hoje, quando as capacidades críticas dos modernos se esgotam, é conveniente medir, pela última vez, sua prodigiosa eficácia. Liberados da hipoteca religiosa, tornaram-se capazes de criticar o obscurantismo dos antigos poderes ao desvelarem os fenômenos naturais que estes… Continue lendo bruno latour: dinâmica sociedade/natureza

helvetica e borracha

De uma única vez, na fotografia abaixo, desaparecem dois dos referenciais visuais mais significativos do Metrô de São Paulo: de um lado, o famoso piso de borracha preto que acompanhou seus usuários durante algumas décadas, substituído por placas de granito cinza. De outro lado, no letreiro branco, desaparece a usual Helvetica, trocada desajeitadamente pela Arial.… Continue lendo helvetica e borracha

anos 90, pós-modernidade, arquitetura

Em 1996 foi publicado o livro Reconstructing Architecture, editado pelos pesquisadores Thomas Dutton e Lian Hurst Mann. A publicação reúne artigos versando em maior ou menor grau sobre a necessidade e a possibilidade de construção de um "projeto social" — conceito não muito bem definido a princípio, mas que ganha relevos mais claros à medida… Continue lendo anos 90, pós-modernidade, arquitetura